O evento contou com 297 participantes, entre empresas, entidades do sistema científico e tecnológico e administração pública.
Este ano, motivado pela atual conjuntura e pelos desafios ambientais e de digitalização, o tema da conferência foi: “O PAPEL DOS CLUSTERS NO QUADRO DA TRANSIÇÃO VERDE E DIGITAL NA RECUPERAÇÃO PÓS-PANDÉMICA DA ECONOMIA”.
“O papel dos Clusters é essencial nas capacidades de Eficiência Coletiva e no apoio às empresas como protagonistas da mudança”, referiu João Neves, Secretário de Estado Adjunto e da Economia na Sessão de Abertura do evento.
O Professor António Costa e Silva, Coordenador do Programa de Recuperação Económica e Social 2020-2030, reforçou “o papel dos Clusters na recuperação nacional”, afirmando a importância do posicionamento dos mesmos no novo ciclo económico, na agregação, na capacitação, juntando empresas e outros stakeholders relevantes para o desenvolvimento de produtos de alto valor acrescentado e com competência fortes e transversais.
Na mesa redonda, moderada por José Carlos Caldeira, membro da direção do INESCTEC e do Grupo de Alto Nível da Plataforma Manufuture, debateu-se o tema “O papel dos clusters no quadro da transição verde e digital na recuperação pós- pandémica da economia”. Sob a Visão “O papel dos Clusters na dinamização da economia nacional”, Rui Tocha, em representação do PORTUGALclusters, fez referência à dinâmica de interclusterização promovida pela parceria, reforçando o papel dos Clusters na agregação, vigilância e monitorização dos ecossistemas.
As Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional das Regiões Norte, Centro, Alentejo, Lisboa e Vale do Tejo e Algarve, representadas por Raquel Meira, Eduardo Anselmo Castro, Hélder Guerreiro, Nuno Bento e Aquiles Marreiros respetivamente, referiram a importância dos Clusters na implementação das Estratégias de Especialização Inteligente Regionais, bem como na articulação das políticas públicas entre regiões e do reforço dos “instrumentos regionais de suporte à clusterização no processo de recuperação da economia”.
Nuno Mangas, Presidente do COMPETE2020, mencionou os Clusters enquanto agentes mobilizadores para a reindustrialização do tecido económico nacional, João Dias, Administrador da AICEP , realçou a importância dos Clusters na internacionalização das suas cadeias de valor e Nuno Gonçalves, representando o Conselho Diretivo do IAPMEI, considerou os Clusters “o braço armado do Ministério da Economia para implementar as políticas públicas na área da indústria e importantes para a operacionalização dos recursos financeiros dos próximos anos.”
“Congratulamo-nos com a participação e a qualidade das intervenções realizadas durante a conferência, que muito contribuíram para reforçar a importância da atividade dos clusters, enquanto entidades agregadoras e impulsionadoras da inovação, digitalização, sustentabilidade e estímulo ao desenvolvimento de projetos empresariais de grande valor acrescentado”, referiu Rui Tocha.
A Parceria PORTUGALClusters é uma rede de clusters portugueses reconhecidos pelo governo português que se formou voluntariamente em 2011, reunindo periodicamente para partilhar experiências, discutir assuntos de interesse comum e dinamizar projetos entre diversas cadeias de valor que os clusters representam.
No dia 23 de fevereiro de 2017 foram reconhecidos 20 Clusters de Competitividade, dos quais 18 integram a parceria, agregando 2104 entidades e mobilizando 77 parcerias Nacionais e 91 parcerias Internacionais.
As entidades gestoras dos Clusters integrantes da Parceria PORTUGALClusters capitalizaram, nos últimos 10 anos, 206 milhões de euros de investimento em projetos.
Mais informação sobre a PORTUGALClusters em: http://portugalclusters.pt